terça-feira, 28 de dezembro de 2010

4 seasons

É primavera, os botões desabrocham, os botões desabotoam é a descoberta do amor.
É verão, o sol queima a pele, o amor arde como fogo.Suores vem, suores vão na química perfeita da paixão. O outono é fall, fall in love, paixão intensa, mas, efemera e me foi arrebatada. assim, de sopetão, no inverno. Eu suspeitei desde o princípio: eras sazonal!

domingo, 26 de dezembro de 2010

Naked

Estive nua à tua frente, nao reparaste na minha nudez. Atirei pérolas aos porcos, e só percebi
como elas eram pisoteadas tardiamente. Meu tesouro enxovalhado no meio da porcaria!
Minhas verdadeiras cores que para ti eram cinza. Minha compaixão, minha fé, minha esperança versus impessoalidade, crueldade,desamor. Ainda deito-me a sangrar e acordo ainda tentando curar as feridas. Será que falta muito ainda para beber agua limpa?

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

I cheated myself

Sou folha levada pelo vento, sou um animal que se perdeu do seu bando. Meus pés querem tocar o chão, minha cabeça já não quer mais esta névoa densa. Prefiro o anil dos amanhãs e não mais arrastar pelos dias.Quero ser encontrada e quero também encontrar.Estou viva e quero que vejas como estou viva porque cada dia dói de uma forma diferente. Forte, fraco, quente, morno...
mas ainda não ...frio.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

In the floor

Deixa-me aqui no chão. Não estendas o teu braço curto que não pode me alcançar. Chega de sentimentos rasos! À sorrelfa me destronaste, meu castelo ruiu e agora sou uma peregrina de outros reinos tentando te recriar a cada paragem. Não há outro rosto, nem calor que me aqueça, com tantas feridas, não há. Ofereces-me o que não podes dar. Deixa~me aqui no chão , o tempo com seus braços longos , levanta~me, suporta-me, cura-me.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Gone with the wind

Noite longa, céu deserto. Mesmo com o brilho da lua e das estrelas,nada vejo.
Tudo me passa ao lado,ando entorpecida ,sem tragar uma só gota de ti,ando
entorpecida.O corpo largado na cama sem desejos, sem forças, sem vontades.
Sei que amanhã , depois de dormir e acordar muitas vezes , serás como poeira
ao vento.Deixarei ir com o vento a tua forma mais doce e deixo ficar comigo a tua forma
mais amarga para fazer desaparecer esta persistente sombra a tapar os meus sóis.